Sexto sentido.
O quanto cabe no espaço de uma palavra a outra?
O quanto
cabe no silêncio entre uma pronuncia e outra?
O quanto de silêncio cabe nas minhas falas?
O quanto cabe entre a dúvida e a certeza?
O quanto cabe entre a dúvida e a certeza?
O quanto de verdade cabe nas estórias?
O quanto de simplicidade cabe naquilo que é complexo?
O quanto
de entrelinhas cabe nas minhas palavras ditas?
O quanto cabe no tempo que me leva a conseguir concluir algo?
O quanto de você cabe em mim?
O quanto de mim cabe em você?
O quanto de você cabe em mim?
O quanto de mim cabe em você?
O tempo e o seu passar tão relativo
Me fala da
necessidade de se aprender
A conviver com entrelinhas
Com meios termos
Com
subjetividades
Com figuras de linguagem.
E também há a questão de aprender
E também há a questão de aprender
A usá-las apropriadamente.
Sinta essas entrelinhas
Um determinado jeito de olhar
Pode dizer mais que um discurso crédulo
Um
abraço ser mais significativo
Que aquelas três palavras tão cobiçadas
E extremamente banalizadas
Um silêncio, ah o silêncio...
Ele pode gritar mais
alto
Que um trio elétrico em pleno carnaval.
Todas as implicações de uma vida
Todas as implicações de uma vida
Mascarada por conta dos desgastes
Das cordas vocais...
Teus textos parecem emoldurar meus pensamentos, haha.
ResponderExcluirSempre há muito mais nas entrelinhas, do que se pode imaginar. Talvez palavras não-ditas, mas personificadas de outra maneira, acabam "dizendo" muito mais.
O fato é que depende de como percebemos cada gesto, palavra e afins. O que há de mais magnífico é a subjetividade do ser humano.
Ps: Consegui te achar no facebook, se puder me aceitar para trocarmos uma ideia ^^
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