Estrela cadente
Anoiteceu, o céu estava
lindo como há muito tempo eu não reparava. A lua brilhando a triste solidão de
sempre nunca amenizada pelas milhares de estrelas, nem mesmo por aquelas
maiores e mais brilhantes que o sol.
O azul tão profundo e limpo me refletiu a intensidade dessas horas inexprimíveis, mesmo para mim que sempre busquei palavras pra significar pessoas, lugares, situações e sentimentos.
Não, meu vocabulário não sabe, silencia pra crua nudez das minhas mãos procurando o equilíbrio, silencia pros meus olhos cheios, cansados e sem sono. Silencia pros meus braços que envolvem meu corpo como se pudessem alcançar por dentro, como se pudesse preencher o vazio oco deixado por essas horas.
O azul tão profundo e limpo me refletiu a intensidade dessas horas inexprimíveis, mesmo para mim que sempre busquei palavras pra significar pessoas, lugares, situações e sentimentos.
Não, meu vocabulário não sabe, silencia pra crua nudez das minhas mãos procurando o equilíbrio, silencia pros meus olhos cheios, cansados e sem sono. Silencia pros meus braços que envolvem meu corpo como se pudessem alcançar por dentro, como se pudesse preencher o vazio oco deixado por essas horas.
Uma estrela
cadente surge no céu, caindo com o peso dos milhares de anos vagando entre espaços e constelações quando o significado se perde a ponto de fazer seu portador se perder. Essa estrela cadente não pode seus desejos atender.
Amanheceu...
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