A alegria dentro do copo.

A porta está trancada, como sempre. Mas a janela está aberta. A janela do quarto, a janela do mundo, a janela de mim. Ela mostra as luzes dessa cidade brilhando, feito estrelas sob esse céu encoberto por nuvens. A melodia de diferentes músicas seduzindo em um convite para o corpo se mover. Uma bebida gelada que desça quente, despertando sentidos adormecidos, aflorando desejos ocultos, fendas secretas.

Tem um gato pulando pelos telhados, desbravando novos lugares, olhos lascivos, ludibriados pelos mistérios do luar. A noite aguça os instintos, todo mundo se torna meio animal ao anoitecer...

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