Meu lado esquerdo

Velhas pastas guardando velhas ideias na gaveta

Abro uma a uma procurando por mim

Por algo que ainda sirva

Mas esses versos já não me pertencem

As mãos que os fizeram acreditavam

Em coisas que esse coração já não detém

Não tenho fé nas palavras que outrora juntei

O calor dessas linhas seguiu uma estrada difusa

Derreteu-se em ácido

Solidificou-se em veneno

Da doçura muito pouco permanece

Me foi revogada a miragem ideal

Minha utopia é mais profunda agora

Dilatam meus olhos os mundos além

Buscando me ter enfim

Na liberdade de poder partir sempre que preciso

E voltar apenas quando necessário...


Comentários

  1. Oi, Thattiely! Estou de acordo com sua afirmação. Sou testemunha diária do estado de mutabilidade e transição em que existimos. Nada que está na mente perdura para sempre no coração e o contrário. Com tempo, deixe sua impressão no meu http://jefhcardoso.blogspot.com Ficarei honrado.

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