All I ever wanted was to be enought
Ponho no papel tudo que guardo no peito,
abro,
dilacero-me em verso e poesia que alivie a dor,
de não me sentir parte da realidade,
perdida em meus versos como um livro arruinando por enchentes,
lesionado em tantos lugares.
Queria eu demonstrar minha percepção das memórias
e traçar no ritmo da minha pulsação o efeito do quão afetada eu sou...
despir-me de todos os subterfúgios
e renascer das cinzas de um fogo que devoraria toda parte ruim,
e a beleza resistiria após o caos pulsando na sua forma mais simples
genuinamente curvada pela solidão,
depois de reconhecer a força inumana de suas terminações...
Rasgo meus verbos da forma mais crua
exalo num grito preso por anos
e nunca mais me calo por não me sentir o bastante.
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