Flores de ipê
Nos concretos
A vida persiste
A arte insiste
Apesar de tudo calculadamente construído
Rachaduras para florescer
Mesmo nos meses mais áridos
A sensibilidade que nunca morre
Não importa quantas vezes eu a mate
Impondo-se através dos muros
Na falta de umidade
Nenhuma proximidade
Entre os espaços que eu não dou
Como ervas daninhas nas calçadas pavimentadas
Como ipês no cerrado goiano
Esbanjando cores em plena seca...
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