Meu lado esquerdo
Abro uma a uma procurando por mim
Por algo que ainda sirva
Mas esses versos já não me pertencem
As mãos que os fizeram acreditavam
Em coisas que esse coração já não detém
Não tenho fé nas palavras que outrora juntei
O calor dessas linhas seguiu uma estrada difusa
Derreteu-se em ácido
Solidificou-se em veneno
Da doçura muito pouco permanece
Me foi revogada a miragem ideal
Minha utopia é mais profunda agora
Dilatam meus olhos os mundos além
Buscando me ter enfim
Na liberdade de poder partir sempre que preciso
E voltar apenas quando necessário...
Oi, Thattiely! Estou de acordo com sua afirmação. Sou testemunha diária do estado de mutabilidade e transição em que existimos. Nada que está na mente perdura para sempre no coração e o contrário. Com tempo, deixe sua impressão no meu http://jefhcardoso.blogspot.com Ficarei honrado.
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